domingo, 31 de julho de 2011

Trinca

Esse meu charme vulgar disparado é verme prazer
Deixa o meu sangue gorduroso
E a minha vaidade porca chora o leite azedo derramado.
Sou pior que puta,
Que só pensa em morrer
Filho da desgraça com a dor
Cada batida do meu coração é um tiro
Minha força é sugar
Gargarejo o seu veneno e sirvo seus olhos na entrada dos inimigos.
Sou traiçoeiro
Amolo minha faca no furo do seu dente enquanto espero você dormir pra te acordar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A dor

É tipo cólica a dor.
De ser bucólico.

Suco

-Moça tem suco de vida?
Não? Então me dá de esperança.
Escrever é quando cada palavra pode salvar a sua vida.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hoje eu te amo pra sempre.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Loft

Você me deu um tapa na cara quando levantou a possibilidade de erro. É verdade, pode estar tudo errado, esse envolvimento todo pode nos fazer sofrer. Mas será que sofrer de amor é sofrer? Está tudo certo.
Que orgulho de você estar tão metida.
Que orgulho das suas ironias para me atingir.
E do catorze para o vinte e três muita, muita, muita pouca coisa mudou.
Nossos corpos já se intendem mais, se percebem e se respeitam. Sua ansiedade já cabe no meu abraço de um modo que eu aperto e ela vai embora, seu olhar já me mostra que seu coração está desesperado e que você não aguenta mais de vontade de me tatuar na sua eternidade, pra apronfundar o que já é profundo na superfície.
Eu vou te tatuar na minha cama. Meu tato no seu tato. Intacto, eu quero perder com você.
Homenino Quincampoix.
Sou doce de fel.
Seu fel fiel de vez em sempre de quando em quando. Sou uma música barulhenta, meu conserto te desconcerta.
Foi ou não foi a nossa melhor noite? E os melhores dias não tem planos, isso sim seria um erro. Sem erros, sem planos! O que vier é lucro é muito vulgar pra você? Então quer vinho? Venha!
Nada de culpa no portão.
Chora porque existimos.
Preferi pela primeira vez a cautela à pólvora.
Na próxima vou te explodir, com ou sem título.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Toma

Agora, que silenciou o ontem, aquele olhar perdido contrastado com aquele andar provocante, perverso, era uma espécie de tudo ou nada que costumamos viver na noite.
Denunciava andar em círculos sem a bússola da convicçao, embreagada de libido, pecando o pecado que lhe parecesse mais voraz e arrastando um tufão de desejo em seu trote mais carnal.
Estava com uma tonicidade de guerra que na primeira sintonia cruzada arrancaria com os dentes o cárdio vivante do algo que pudesse a possuir. Já vampirizava quando voltou a raciocianar.
O eu repleto de lembranças daquele dia frio que fui seu único cobertor, porque o teu cheiro de fome me enrijeceu pra sempre por você. Acho que te impinei sem a tomar de alguma forma, ficou mais em formação, postura de querer, de poder. Fantasio essas vaidades pra mim, acreditando que participei indubitavelmente da mutação que vi e vejo.
E o desatino, foi achar que eu não seria capaz de te levar pra janta, ou medo de não restar mais sabor depois de mim?
Eu tava perdido também, só a música me colocou em contato, me colocou a um ponto de rei, um rebelde justo que as meninas olhavam querendo intender, mas também com medo de sair uma meduza de meu olhos que as fossem deixar dementes, olhavam querendo, precisando,blefavam comigo. Aquela musica vinha do lugar onde você queria star, do estrelato imaginário das moças desse lugar, do homem que fala: Falo, o que ela quer.
Aí a gente mesmo sem estar junto, esteve, desentregados num elo fraco. Qual foi surpreendemtenente gostoso. Foi bom mesmo, mesmo assim, foi mais que Ok.
Foi denovo. Mais adúltero, ainda que bem pouco, por conveniência.
Tava lá sei onde, quando você chegou me cutucou no ombro, já sabia. Brindaria.
To com a impressao de que tá tudo certo, você é faceira, eu esperto. Continuaremos a procurar na noite tudo o que We can´t get no. Sufocaremos a cada alvorada sem sexo, sem nexo só pra ver a cara de mau que a morte usa pra assustar gente sem cu.
Culhão
Um dia te mostro o meu.