sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Mais do mais do mesmo

A vida as vezes fica te olhando afastada, e de longe, como se não fizesse parte, fica te observando existir.
E ao invés de você ver a vida é a vida quem te vê, espera pensando o que irá fazer contigo.
E como num jogo de Xadrez em que você joga, a roda viva joga imediatamente e você é se vê obrigado a se mover de novo! Roda pião, bambeia pião. E agora meu rei?
São dias de bala de revolver rasgando a cidade sem direito a sangrar, cala a boca, engole esse choro, pede pra sair, pede pra voltar.
Quem foi que disse o nome de um santo que era tiro e queda pra me ajudar?
Fui brabo, fui cão e fui gato, no meu rebolado do meu patuá.
O que será que a lucidez espera da gente na floresta encantada da insanidade?
O que é sadio o que é doente? Vejo essa gente de bunda de fora passando fome de cu. De cultura. É pau, é pedra, é o fim da Carminha. Vou vomitar com o cheiro do esgoto que transborda a céu aberto aqui na LAPA, cartão bostal do Rio 2014/16.
A essa altura e só pensam em campeonatos a vida já nos olha impaciente, doida pra tocar o foda-se também e explodir toda essa porra.
Enquanto não vem o manifesto do afeto, a máquina gira, comprando o amor.