domingo, 6 de abril de 2014

Meu amor por A.G.S.Villela

Era uma vez Gabriel, um Deus que nasceu em manjedoura barroca acariciada com fios de ouro, na divisa entre as cidades de Jerusalém e Carmo do Rio Claro.
Um profeta, filho único de sua mãe Elizabeth e de seu pai Raul, comcebido pela graça do espírito mineiro, mensageiro da palavra de Shakespeare, nasceu cantando um silêncio profundo capaz de despertar os gigantes da montanha. Para a sua estréia vieram teleguiados por uma estrela-atriz, os três ETs magos, trazendo ouro, maquiagem e liturgia.
Você vai ver o que você vai ver, o concílio do amor em relações perigosas, vem buscar-me que ainda sou teu, afinal a vida é sonho Romeu, Óh Romeu tu já terás amado alguma vez? Óh não, os meus olhos negam com firmeza, pela primeira vez, vejo a beleza! Pois o verdadeiro artista vive uma guerra santa por poesia e justiça. A falecida rua da amargura cairá feito a Torre de Babel e não sobrará pedra sobre pedra, nada nem ninguém, nem Mary nem Stuart, o mambembe, só restará o sonho, a ventania e a aurora da minha vida, afinal a vida é sonho, morte e vida, severina alma de todos os tempos. Teve replay um tal Chico malandro e a sua ópera, os Saltimbancos saltaram o banco, a ponte e a gota d´água da água da picina. Serviu o Quartett general em Campo Alegre e se alimentava de Seiva trupe de Portugal. Fez um pacto com Zeus contra o diabo de Fausto zero, apareceu com a Margarida, enquanto todos esperavam Godot, Leonce e Lena. Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará, seus figurinos harmonizam feito uma valsa, sandálias de calígula com vestido de noiva, na mesma fogueira do amor que queimou o soldadinho e a bailarina, sua incelença Ricardo III , teve a crônica de sua casa assassinada, para que com uma dor de Hécuba, herdasse a coroa de Macbeth em manifestações que acordariam os gigantes da montanha. Toda a inveja de um requiem, é porque Antônio finalmente amadeus, e o amor é a nossa mania, nossa mania de explicação,de um amor (Gabriel Villela) que não se explica.
E que venha a tempestade, eu perdi o meu medo da chuva.

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